Nos anos
40 e 50 acreditava-se que a causa do autismo residia nos problemas de
interação da criança com os pais. A partir dos anos 60, a investigação
científica, baseada sobretudo em estudos de casos de gémeos e nas doenças
genéticas associadas ao autismo mostrou a existência de um fator genético
multifatorial.
Parece haver uma predisposição para o
autismo o que explica a incidência de casos de autismo nos filhos de um mesmo
casal. É possível existirem factores hereditários com uma contribuição genética
complexa e multidimensional.
Alguns factores pré natais (ex.rubéola
materna, hipertiroidismo) e peri natais (ex.prematuridade, baixo peso ao
nascer, infecções graves neonatais, traumatismo de parto) podem ter grande
influência no aparecimento das perturbações do espectro do autismo.
Há uma grande incidência de epilepsia
na população autista (26 a 47%) enquanto na população em geral a incidência é
de cerca de 0,5%.
Há
contudo, neste momento uma conclusão importante que reúne o consenso da
comunidade científica:
Não há
ligação causal entre atitudes e ações dos pais e o aparecimento das
perturbações do espectro autista. As pessoas com autismo podem nascer em
qualquer país ou cultura e o autismo é independente da raça, da classe social
ou da educação parental.
Fonte de Pesquisa:
http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/autismo.php (consultado em Abril de 2013)
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