O autismo foi identificado cientificamente "Autistic Disturbances of
Affective Contact" pela primeira vez em 1943 por Leo Kanner,
pedopsiquiatra austríaco.
As
características que ele definiu para as crianças desse grupo eram:
• Um profundo afastamento autista
• Um desejo autista pela conservação da
semelhança
• Uma boa capacidade de memorização
mecânica
• Expressão inteligente e ausente
• Mutismo ou linguagem sem intenção
comunicativa efetiva
• Hipersensibilidade aos estímulos
• Relação estranha e obsessiva com
objetos
Embora
as características dos indivíduos fossem semelhantes, havia um grupo
reconhecido por Asperger com picos de inteligência e linguagem desenvolvida.
Daí, hoje as crianças com essas características serem diagnosticadas como tendo
o síndroma de Asperger.
Lorna
Wing (1981) definiu o síndromo de Asperger com seis critérios de diagnóstico:
1. Linguagem correta mas pedante,
estereotipada;
2. Comunicação não verbal - voz monótona,
pouca expressão facial, gestos inadequados;
3. Interação social não recíproca, com
falta de empatia;
4. Resistência à mudança - Preferência por
atividades repetitivas;
5. Coordenação motora - postura
incorreta, movimentos desastrados, por vezes estereotipias;
Apesar
das competências dos indivíduos com síndroma de Asperger, eles têm igualmente
grandes problemas com a interação social recíproca, com a comunicação
funcional, embora falem com propriedade e com o comportamento e rigidez de
pensamento.
Fonte de Pesquisa:
http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/autismo.php (consultado em Abril de 2013)
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